segunda-feira, 29 de abril de 2013

Sexo no quartel




“Ele não sujaria a farda”, diz mulher de bombeiro acusado de permitir orgia em quartel

A mulher do sargento do 4º Grupamento de Bombeiros Militar que ficou 23 dias preso por suspeita de permitir orgia no quartel de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, negou a participação do marido no esquema de organização da “festinha”, em junho de 2012. Um cabo é acusado de praticar sexo com um casal que conheceu na internet dentro do quartel, sob a conivência do sargento.
De acordo com Patrícia Cardoso, o cabo que teria feito sexo com um casal em uma viatura da corporação bolou tudo sozinho e agiu pelas costas do comando. As fotos do encontro vazaram em um site de conteúdo adulto.
— Eu sei da inocência do meu marido. Assim que saiu essa história, em junho do ano passado, ele conversou comigo. Eu sei que ele jamais permitiria isso. Ele não sujaria a farda que ele tanto ama e nem desrespeitaria os nossos dois filhos. Foi tudo organizado pelo cabo. Ele agiu sozinho e enganou todo mundo.
A mulher do sargento contou que o cabo teria aproveitado uma saída de rotina para encontrar o casal na rua e entrar, de forma sorrateira, no quartel.
— Eles sempre saem para comprar lanche à noite, isso é normal. Então, meu marido disse que ele [cabo] afirmou que ia comprar lanche, mas enganou todo mundo e ainda entrou com o casal.
O juiz militar Marcius da Costa Ferreira aceitou denúncia do Ministério Público Militar do Rio de Janeiro contra o cabo e o sargento. Eles foram acusados de praticar ou permitir a prática de ato libidinoso em local sujeito à administração militar — pena de seis meses a um ano —, com agravantes de abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo e quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade.
O primeiro interrogatório está marcado para 13 de maio, na Auditoria de Justiça Militar, na Gamboa, zona portuária do Rio de Janeiro.

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